Não é segredo para ninguém o papel que a internet assumiu nas últimas décadas. Quando se fala no universo corporativo e comercial, isso se torna ainda mais verdadeiro. Afinal, a maior importância reside no e-commerce e na presença digital.
É verdade que há vários modos de marcar presença na internet. Contudo, o que mais aumenta a autoridade da marca e transmite segurança para o público é um bom e-commerce.
Mesmo assim, ainda existe muita dúvida e confusão em torno deste assunto no Brasil. Inclusive, é comum ouvirmos falar do termo e-commerce como sinônimo de loja virtual, embora ela não seja o único tipo loja possível.
Também assim, segundo dados do CGI.br, que é o Comitê Gestor da Internet no Brasil, 45% das empresas nacionais ainda não têm sequer um website, quanto mais algum sistema e-commerce rodando em nome da marca.
Por outro lado, estamos falando em um formato de compra e venda que já supera a casa dos R$ 50 bilhões por ano e que só cresce a cada período.
De fato, vivemos a época da Internet das Coisas, que pretende conectar tudo ao mundo digital, que permitirá navegarmos a qualquer horário do dia e em qualquer lugar do mundo.
Diante disso, é natural chegarmos à conclusão de que os empreendimentos que não se adaptarem e não oferecerem soluções eficientes de comércio eletrônico, ficarão para trás. Isso ocorrerá, sobretudo, quando a concorrência dispara nesse contexto.
Portanto, se você quer compreender melhor o conceito e a importância dos e-commerces, bem como as principais formas de implementação, tudo com exemplos práticos e simples, siga conosco até o final da leitura deste artigo.
O que é e quais os tipos de e-commerce?
É bem provável que você leitor, interessado em abrir um e-commerce para sua empresa, já tenha realizado ao menos alguma compra pela internet. Como é sabido, demandas do tipo mesa de plástico para festa são tão comuns que praticamente esse tipo de transação já ocorre mais pela internet do que por meio de panfletagem, outdoor, rádio e formatos antigos de publicidade. Há muitos sites que investem todos seus esforços em aparecer nos motores de busca, por exemplo, e, com isso, cada vez que uma pessoa procura pela palavra-chave do seu produto acaba encontrando aquela empresa. Contudo, isso não é um tipo de e-commerce, pois você apenas encontrou os dados para contato na internet, mas não realizou a compra/pagamento por meio dela. E-commerce significa comércio eletrônico. Acima dissemos que ele não deve se confundido com loja virtual, pois há também outras formas de venda online: especialmente, as de marketplaces e as de redes sociais, que levam a venda até o estágio final. De fato, quando uma pessoa compra materiais elétricos para condomínios em um site coletivo de soluções industriais (um site multimarcas), é possível que no final ela nem se lembre qual foi a empresa em que comprou. Essa é a modalidade dos marketplaces. Quando é assim, geralmente o comprador se ampara no peso da marca do site, muito mais do que na empresa que anunciou naquela plataforma que irá intermediar a negociação. O exemplo das redes sociais também é bastante comum, já que a maioria das pessoas tem conta nessas plataformas e passa grande parte do dia conectada. Segundo dados do mesmo CGI.br citado acima, o Brasil está entre os cinco países que passam mais tempo conectados, o que chega a significar uma média de 9 horas por dia. Então, não é difícil imaginar o mercado existente nesse nicho. Adiante entenderemos melhor como cada um deles pode ajudar o seu negócio a prosperar.Entenda por que aderir às vendas online
Conforme o título deste artigo, queremos demonstrar que mesmo tendo uma loja física, é importante que uma marca também tenha uma loja virtual ou marque presença em algum tipo de e-commerce. Contudo, vale mencionar um dado interessante: é cada vez mais comum ouvir falar em empresas que só têm a loja virtual. Naturalmente, elas contam com estoque, logística e infraestrutura no sentido tradicional do termo. No entanto, já não têm balcão aberto ao público e só realizam transações de compra e venda com o público por meio da esfera digital. Isso se dá, sobretudo, quando falamos em produtos manufaturados que exigem pouco ou nenhum manuseio em termos de instalação. Isso inclui desde roupas e alimentação até aparelhos de farmácia, remédios, algodão hidrófilo 1kg e afins. Isso não significa que uma marca devesse abrir mão de sua loja física, mas demonstra como o formato de negócio online é sustentável, a ponto de alguns contarem apenas com ele. Sendo assim, certamente uma empresa que souber conciliar ambas as propostas terá conseguido uma nova fonte de receita, de vendas e de lucro. Por isso uma dica é que você comece fazendo testes e sentindo o mercado digital, mas considere a possibilidade de, com o tempo, profissionalizar essa modalidade. Nesse contexto, pode ser interessante até mesmo de vir a contar com funcionários dedicados exclusivamente à loja virtual. Outro ponto interessante é que empresas de serviços também podem encontrar benefícios incríveis nessa área. Uma empresa de instalação de sprinklers, por exemplo, pode muito bem começar a vender acessórios de segurança contra incêndio, sem deixar de lado o seu foco. Adiante veremos como isso pode ser feito na prática, de modo gradual e perfeitamente seguro e sustentável.Quando utilizar redes sociais e marketplaces?
Vender por meio das redes pode ser considerada a forma mais direta e simples de e-commerce (lembrando que, se o pagamento não for online, a internet apenas ajudou, mas não se trata de um comércio eletrônico). Nesses casos, existem várias plataformas que podem ajudar na mediação entre o vendedor e o comprador, além da possibilidade de depósito bancário e recursos similares. Essa modalidade é especialmente indicada para vendas no varejo, sobretudo quando a empresa ainda não conta com funcionários e infraestrutura dedicados apenas à internet. Se uma gráfica quer anunciar soluções como cartões comerciais, banner para apresentação e folders, um anúncio curto e com fotos boas nas mídias sociais chamará a atenção de vários clientes em potencial. Além disso, essas redes oferecem possibilidades que vão muito além do e-commerce. É possível utilizá-las como modo de captar leads e, com isso, criar uma comunicação de médio e longo prazo com o seu público. Deste modo, não é preciso aplicar apenas as estratégias outbound de vendas, mas também as de inbound marketing, que são aquelas que permitem atrair clientes mais exigentes e fazê-los evoluir pelo funil de vendas. Se a empresa trabalha com produtos mais nichados, menos conhecidos do público geral, como pele de vidro incolor (que é a instalação daqueles edifícios totalmente envidraçados na fachada), é possível educar o público pouco a pouco e ampliar sua cota de mercado. No caso do marketplace, vale uma regra semelhante: ele é excelente para marcas que ainda estão iniciando suas atividades na esfera digital, porque ele oferece uma estrutura toda pronta, na qual é possível fazer um anúncio em poucos minutos. O que não quer dizer que não haja grandes marcas anunciando em marketplaces. Porém, quando é assim, ele não é o único canal de venda da empresa, ao passo em que no caso da pequena ou média empresa, inicialmente ele pode ser uma solução exclusiva.A importância de ter sua própria loja virtual
Como vimos no início, é muito comum as pessoas confundirem e-commerce com loja virtual. Vimos que não é bem assim. Porém, se a percepção da maioria das pessoas é esta, certamente isso deve ser levado em conta, não é mesmo? Portanto, um bom conselho é desenvolver estratégias de curto, médio e longo prazo, nas quais entrem os planos de abrir uma loja virtual própria da marca. Afinal, se você tem uma loja física de produtos esportivos, que vende itens como redes para quadras esportivas, saiba que a loja virtual própria pode aumentar sua autoridade no mercado. Hoje existem várias plataformas, algumas delas gratuitas, que oferecem tudo o que alguém precisa para criar uma loja virtual do zero, mesmo sem conhecimentos de programação e design. Elas oferecem funções como:- Templates prontos para a página;
- Controle administrativo de inventários;
- Acompanhamento dos pedidos gerados;
- Opções integradas de pagamento;
- Gerenciamento de fretes e despachos.