Atualmente nenhuma empresa ou marca pode ignorar a importância do marketing digital, seja ela pequena, média ou grande. Mas será que todas estão preparadas para a estratégia da isca digital e tudo o que ela envolve?
A verdade é que já não basta ter um site institucional no ar. Muitas vezes, nem mesmo o habitual formulário do tipo “Faça seu cadastro para receber nossas novidades” é o suficiente, já que hoje qualquer site pode ter um campo desses, banalizando o recurso.
O marketing digital realmente trouxe uma democratização sem precedentes para o cenário corporativo, permitindo possibilidades que até duas décadas atrás não eram concebíveis. Mas é justamente isso o que pode saturar e criar uma enorme concorrência.
Aí é que entra o papel das iscas digitais, que são maneiras de atrair verdadeiramente a atenção e interesse dos visitantes de uma página, especialmente se ela for um blog cheio de conteúdos interessantes e igualmente promissores.
Hoje existem várias modalidades de iscas, sendo as principais delas:
- Templates e Tutoriais;
- Checklists e Calculadoras;
- Planilhas, Guias e Relatórios;
- Desafios e Cupons;
- Infográficos e Quizzes;
- Podcasts e Webinários.
A isca digital e o funil de vendas
Neste momento, é possível que você ainda esteja se perguntando “O que exatamente é uma isca digital?”. No fundo, a compreensão desse método depende de outro conceito mais abrangente, que é o do pipeline ou funil de vendas. Pense o seguinte, quais são as etapas que um cliente em potencial cumpre até se tornar um consumidor efetivo da solução de uma empresa que faz locação de geradores? Ele pula do estágio de quem ignora a existência daquela solução para o de cliente fiel? Certamente, não é assim. Primeiro a pessoa precisa se dar conta de que a solução existe, pois talvez ela nem soubesse que pode, por exemplo, alugar um gerador (talvez imaginasse que só é possível comprar um). Depois, ela vai conhecer/analisar sua marca. Se ela decide fazer contato contigo e deixar os dados dela, é isso o que gera um lead que poderá ser trabalhado pelo seu marketing. Então ela avança para estágios de consideração de compra e tirada de dúvida, tornando-se um prospect. Neste momento o contato vai para o comercial, que então deve fechar a negociação. Para o tema deste nosso artigo, o mais importante disso tudo são as etapas inicias, da geração de leads e oportunidades, que é onde surge a função da isca digital. De fato, o funil de vendas é algo que já vinha sendo praticado antes do marketing digital, mas com ele teve uma repercussão e um aprofundamento muito maior. O que só traz vantagem, pois ele racionaliza a jornada de venda e potencializa os resultados. Então, imagine se a empresa trabalhasse com algo como CLP com IHM. A maioria das pessoas nem sabe do que se trata, de modo que o público precisará ser “educado” a respeito dessa solução, sendo que um blog é o melhor modo de fazer isso. Então as pessoas poderão entender que CLP nada mais é que um “Controlador Lógico Programável”. Ao passo que a outra sigla remete a uma tecnologia avançada para esse recurso, que é a da famosa “Interface Homem-Máquina”. Contudo, isso que resolve o problema do público, pode não resolver o problema do blog ou site. Afinal, e se a pessoa não deixar os dados para contato após a leitura, ou seja, se ela não se torna um lead tão facilmente? Ora, aí é que entra a isca digital.Importância dos perfis da persona
Outro passo fundamental para compreender as bases de um e-book que funcione perfeitamente como isca digital e traga os resultados desejados é o do público-alvo. Hoje esse conceito foi aprofundado na noção de “persona”. Se você trabalha com compensação ambiental, precisa compreender muito bem as dores e expectativas específicas do seu público. Afinal, são esses os pilares do seu e-book, que no fundo só vai prometer entregar esses pontos-chave. Existem perguntas que podem ajudar a definir os perfis da sua persona, tais como:- Quem é o meu cliente ideal?
- Em que canais posso encontrá-lo?
- Qual a maior dificuldade que ele tem hoje?
- Qual sua expectativa para o meu setor?
- O que mais o irrita em uma marca?
- Que tipo de proposta soaria irrecusável?
- Que conteúdo viria a agregar de fato?