Já não é segredo para ninguém a importância do marketing digital no mundo dos negócios em que nós e as empresas vivemos atualmente. O que nem sempre fica claro, é que há alguns modos de engajar o público, desenvolver marketing de conteúdo, fazer e expandir networking (ampliar os contatos de uma marca ou pessoa), enfim, alguns modos de influenciar a decisão dos compradores que podem não ser tão evidentes num primeiro momento, especialmente para quem está entrando nesse universo agora.
Um exemplo recente e bastante ilustrativo desse fenômeno é, sem sombra de dúvida, o do YouTube. A plataforma de compartilhamento de vídeos pessoais ou profissionais que dispensa maiores apresentações.
Fundada em 2005 por três ex-funcionários de uma gigante das plataformas de pagamento online, em pouco tempo a plataforma de vídeos deixou de ser uma curiosidade juvenil, divertida e repleta de vídeos engraçados ou amadores para tornar-se o segundo maior mecanismo de busca do mundo.
De lá para cá, o YouTube não apenas descobriu formas e mais formas de conseguir aproveitar sua imensa popularidade e visibilidade para criar um centro de marketing cada vez mais lucrativo, como tornou-se uma máquina de marketing para todas as demais marcas do mundo. Há vários fenômenos implicados aí, conforme veremos adiante.
Por exemplo, uma estudante pode fazer um vídeo com o título Abadá feminino e narrar, tal como alguém que escrevesse em seu diário, um causo ocorrido no último carnaval que ela pulou com seus amigos. E se houver uma quantidade específica de visualizações, ou seja, se o vídeo “viralizar” (espalhar-se pela rede), ela terá a opção de monetizá-lo.
Com isso, a reprodução do vídeo, em qualquer computador do mundo, será integrada com banners e vídeos publicitários, sem atrapalhar a experiência do usuário.
tyle=”font-weight: 400;”>Imagine-se então o impacto de alguém que anuncia diretamente o seu interesse comercial, criando um vídeo com o título Aula de dança para emagrecer, ou com dicas da área de Direito, de Contabilidade, de Administração, etc.
Por que investir em um canal no YouTube?
O que precisa ficar claro, de cara, são dois fatores. O primeiro está nos dados da empresa, que atraem qualquer um que queira desenvolver-se no mercado e ampliar seu público: a rede já possui um fluxo de mais de 2 bilhões de exibições de vídeos monetizadas por semana, ou seja, de vídeos que estão atrelados a anúncios de grandes empresas e pessoas jurídicas em geral, e que geram riqueza tanto para essas quanto para o YouTube e para os produtores dos vídeos em questão. O segundo fator é que, apesar de movimentar tanto dinheiro e de atualmente lidar com as maiores marcas do mundo, a plataforma também pode oferecer uma maneira barata e gratuita de criar um canal de marketing social para sua empresa, sobretudo se você estiver no começo do seu negócio, mas já tiver conhecimento da importância do marketing digital. De fato, se você não está efetivamente aproveitando essas tendências, está perdendo tempo e chances de ampliar seu negócio de modo eficiente e sustentável. O ponto chave aqui é que, se há alguns youtubers (os donos dos canais/contas da plataforma) que parecem ter surgido “do nada” e hoje fazem sucesso pelo país ou mundo afora, publicando livros, aparecendo nos canais abertos de televisão e até no cinema, apesar disso, tal como em tudo o mais na vida, o sucesso não é tão simples assim, nem tampouco pode ser alcançado com um esforço aleatório, sem o devido conhecimento e preparo. É para suprir essa eventual defasagem e dar dicas proveitosas que este artigo foi produzido. Os exemplos que seguem giram em torno de negócios reais dos mais variados, sobre o universo dos empresários, empreendedores e mesmo autônomos que precisam impactar um público maior. De fato, um youtuber não precisa necessariamente fazer cursos caríssimos e alugar um estúdio de ensaio para cada vídeo que vai produzir, embora descartar esse tipo de recurso e investimento também não seja algo absurdo. Para entender melhor, continuemos a leitura.Entendendo os conceitos-chave
Como modo de contextualizar essa revolução operada pela empresa YouTube, é preciso entender três pontos ao menos. O primeiro diz respeito a algo que qualquer um pode perceber, seja o jovem por ter nascido já totalmente inserido nessa realidade, seja a pessoa de mais idade. O fato é que atualmente a televisão já não tem o mesmo papel de quase exclusividade que tivera há anos. E por que, com o advento da internet, a TV perdeu cada vez mais espaço? É simples: porque a maioria dos usuários da internet eram e são jovens que têm outras exigências, crescidos em uma nova cultura permeada de hábitos que não são os mesmos de seus pais. Isso nos remete à Geração Y, também conhecida como millennials, que são todos aqueles que nasceram até o final da década de 1990, e que, portanto, à altura do lançamento do YouTube, estavam saindo da pré-adolescência. Por fim, o último ponto interessante diz respeito ao papel que o personal branding ganhou nos últimos anos. Do que se trata? Pense assim: geralmente, nós imaginamos uma empresa tentando promover-se no mercado, contra concorrentes que fabricam produto similar ou prestam serviço igual ao seu. Porém, há também pessoas interessadas em promover diretamente sua imagem como profissionais. Essa é uma das frentes que o personal branding permite. Embora possa ser usado por qualquer pessoa (até um colaborador assalariado), geralmente quem investe nele são pessoas voltadas para a área artística, de motivação, de consultoria, de coachings e afins.Quem precisa crescer no YouTube?
Munido desses conceitos, não é difícil entender que o sucesso do YouTube fez com que o mundo do marketing fosse inteiramente estremecido. Também, é por isso que atualmente é muito comum ver pessoas atrás de dicas como essas que daremos aqui, e preocupadas em criar um canal de sucesso na plataforma, seja contando com estúdios, curso de áudio e de vídeo, conforme sobredito, ou seja iniciando de modo amador. De fato, tanto os empreendedores que criaram as suas marcas para lançar algum produto ou serviço, quanto as pessoas que investem em personal branding precisam, de um modo ou de outro, estar no YouTube. Bem como precisam que essa participação seja de qualidade e gere conteúdo atraente para o seu público. De escritórios de contabilidade à personal trainer para idosos, todo negócio precisa de mídia digital e o YouTube é um dos ícones que não pode faltar em qualquer site ou cartão de visita. O supracitado fenômeno da monetização de vídeos tem permitido que até pessoas que iniciaram seus canais de modo despretensioso, que não buscavam nem mesmo personal branding senão apenas dividir sua opinião sobre alguma coisa com o mundo, hoje gerem renda através disso.As sete regras de ouro
O que precisa ficar claro é que o sucesso no YouTube pode ser parametrizado, ou seja, estudado e replicado segundo algumas regras básicas. As principais delas dizem respeito aos seguintes pontos:- Não espere estar “perfeito” para começar algo;
- É preciso que seu canal tenha um objetivo claro;
- Não descarte investir em estratégia de redação e roteiro;
- Faça análises e mapeie o seu nicho de mercado;
- É preciso contar com boa edição de vídeo e áudio;
- Certifique-se de que o conteúdo está convidativo;
- Não deixe de divulgar o seu canal de divulgação.