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Copywriter: O que é e como se tornar um?

Eduardo Larbac - 27 de janeiro de 2020

Copywriter: O que é e como se tornar um? Copywriter: O que é e como se tornar um?

Nos últimos anos o termo copywriter tem se popularizado cada vez mais no Brasil. Sua compreensão vai desde a definição técnica de um profissional que “produz textos”, até a de gênios das vendas que cobram altos valores para redigir um simples e-mail.

É certo que o copywriting é um trabalho que envolve textos, ao contrário de outras modalidades de venda que necessariamente acontecem de modo presencial (ou mesmo por telemarketing).

Contudo, mesmo nesses casos o trabalho do copywriter pode estar implícito: ele pode, por exemplo, escrever o script de vendas, tanto do telemarketing quanto do consultor que realiza uma venda presencialmente.

Também assim, ele pode escrever os seguintes tipos de textos:
  • Artigos de conteúdo;
  • Anúncios na internet;
  • E-mail marketing;
  • Cartas de venda;
  • Palestras e discursos;
  • Peças publicitárias.
De fato, muitos dirão que o copywriter nada mais é que um “redator publicitário”. Nesse sentido, ele também pode conceber catálogos e até cardápios de restaurante.

O essencial aqui, portanto, é que se trata de uma escrita especializada, que visa a anunciar um produto, serviço ou mesmo ideia de modo mais atraente. 

Além disso, há estruturas e gatilhos que podem ser utilizados em cada modalidade.

Como se isso já não fosse suficientemente interessante, ainda podemos dizer que o copywriter está muito próximo da modalidade de marketing mais difundida na atualidade: a do marketing de conteúdo e do inbound, em contraposição ao outbound marketing.

Assim, um script, e-mail, carta ou texto qualquer concebido por um copywriter deve ser atraente, acessível, passar credibilidade e informar ao mesmo tempo em que ousa na criatividade, tornando-se algo que fixa na memória do interlocutor.

Então, se você quer entender como exatamente esses pontos se ligam, o que é fazer uma boa copywriting e como é possível você se tornar um profissional dessa área, siga conosco até o fim da leitura.

A linguagem e as intenções do copywriter

Como vimos, fazer copywriting é muito mais do que escrever com correção. Trata-se mesmo de unir um conteúdo bem escrito (em termos gramaticais), com a criatividade da área do marketing e os gatilhos mentais e psicológicos das vendas.

Nesse sentido, o copywriter acaba sendo um dos cargos mais interdisciplinares da publicidade contemporânea. Também por isso ele pode lidar com qualquer tipo de solução, desde embelezamento de cabine de elevador até salão de cabeleireiro.

Assim, esse profissional é um dos mais habilitados a falar com todo tipo de público, mesmo que esteja no comando de uma comunicação ou venda altamente técnica.

Inclusive, saber superar os jargões do seu nicho, e conseguir expressar-se com simplicidade sem ser simplório, é um dos primeiros desafios e a primeira grande dica para um copywriter.

Outro erro muito comum de comunicação entre as marcas e o seu público se dá na ansiedade por vender uma solução, o que acaba gerando elogios excessivos em torno do produto ou serviço, quando não da própria marca, em detrimento do cliente.

Mas, se um profissional da área de restauração de piso de mármore demonstra que só quer mais e mais clientes, independentemente da qualidade intrínseca da solução dele, certamente os clientes perceberão e o resultado cairá.

Na verdade, a princípio o cliente não está interessado na marca ou nas “soluções” que ela tenha para oferecer, mas em resolver suas próprias dores e seus problemas.

Um modo eficiente de o copywriter aprender isso é entendendo o papel do marketing de conteúdo e do inbound marketing na atualidade.

Qual a diferença entre inbound e outbound?

O outbound é uma modalidade de marketing bastante eficiente, e que não apenas continua sendo utilizada, como certamente não está tão perto de acabar quanto alguns dizem.

Contudo, é verdade que o inbound marketing tem ganhado cada vez mais protagonismo, e mudado sensivelmente a área de publicidade de todas as empresas e marcas.

O outbound faz a prospecção ativa, com forte cunho comercial, como é comum vermos na televisão, no rádio, em panfletos, dentre outros. 

O inbound faz a prospecção passiva, muito comum em blogs e estratégias de e-mail marketing e social media.

Hoje uma loja de materiais elétricos para condomínios pode lançar mão das duas estratégias ao mesmo tempo, sem que elas entrem em conflito.

Mas, é na área de inbound que ela vai encontrar o desafio de gerar os melhores conteúdos, atraindo clientes por sua autoridade e não apenas por prometer “preços e prazos arrasadores”. E é aí que entra o papel do copywriter.

Em tese o copywriter também pode escrever um material de outbound marketing, é verdade. Contudo, ele só será um profissional completo se compreender como cada vez mais é a autoridade da marca o que atrai o público.

Então, quando você ouvir dizer que copywriter é a arte da “escrita persuasiva”, basta lembrar-se que isso não quer dizer que você precisa sair utilizando argumento em cima de argumento, sem conhecimento maior do mercado atual.

Assim, se para atrair clientes para a área de hidrojateamento abrasivo você precisa entender da indústria de hidrojato, precisará muito mais compreender os perfis de clientes existentes, desde expectativas evidentes até inclinações psicológicas.

Depois de compreender isso, é possível falar de modo mais assertivo em técnicas indispensáveis para qualquer escritor ou vendedor que queira ser um copywriter de sucesso.

Dominando a função dos gatilhos mentais

Existem alguns princípios de ordem psicológica que nos levam a agir de modo mais mecânico, quase que automático. Esse fenômeno é indispensável ao universo do copywriter.

Quando nós executamos hábitos quase inconscientes como caminhar ou escovar os dentes, há uma seção do nosso cérebro que está em atividade. Enquanto isso, pensamos em outras coisas.

Mas, e se ao “decidirmos” o que vestir, o que comer, qual caminho tomar para o trabalho, também existir um elemento semiconsciente em jogo? De fato, existe.

Por isso podemos dizer que ao decidir qual cabeleireiro você vai frequentar, ou qual açougue, ou qual empresa de conserto de gerador de energia vai contratar, existem elementos que não são inteiramente consciente ou racionais.

Baseado nisso, os gatilhos mais comuns e indispensáveis para qualquer copywriter são aqueles que podem conduzir o cliente em potencial pela tomada de decisão em prol de uma marca ou empresa, e não de outra. São eles:
  • Aprovação social;
  • Autoridade;
  • Afinidade;
  • Escassez.
É importante entender que esses gatilhos devem ter respaldo na realidade. 

A aprovação social, por exemplo, só pode ser afirmada e sustentada no médio e longo prazo se a maioria dos seus clientes realmente estiver sempre satisfeita, qualificando positivamente sua marca.

Mesmo um quadro positivo precisa ser bem aproveitado pelo copywriter.

A prova disso nós encontramos no gatilho da autoridade, afinal, é bem comum o caso em que a pessoa é detentora de uma expertise, mas não consegue “provar” isso.

Trocando em miúdos, não adianta você ser a melhor demolidora de casas da sua região, é preciso que você consiga articular-se comercialmente e convencer o público, papel que cabe ao copywriter por excelência.

Os gatilhos da afinidade e da escassez, por seu lado, comprovam como as decisões humanas jamais serão 100% racionais. 

A afinidade demonstra que precisamos nos identificar com a marca, ou não compraremos dela.

A escassez reside em convencer o cliente de que aquele produto pode acabar a qualquer momento, ou o serviço pode ser contratado por tanta gente que não “sobrará” mãos para atendê-lo, caso ele deixe para amanhã. Então ele compra na hora.

Os formatos que o copywriter precisa dominar

Um dos elementos mais encantadores da comunicação persuasiva e do copywriting como um todo é que ela pode ser aplicada a muitos formatos distintos e praticamente não tem ressalvas quanto ao segmento em que será trabalhada.

Muitas vezes cabe ao próprio copywriter, inclusive, saber qual o melhor veículo midiático para que a empresa ou marca encontre os melhores resultados.

Pode ser que uma empresa de limpeza de fachada a seco não encontrasse o engajamento dos seus clientes por meio de uma carta de vendas, não naquele momento. 

Mas, certamente o mesmo não se aplicaria aos artigos de conteúdo, ou ao e-mail marketing.

Como vimos, os formatos podem ir desde peças publicitárias, que têm tudo a ver com o marketing tradicional da empresa, até palestras e discursos, que se relacionam com oratória e até psicologia do comportamento humano.

Quando os formatos passam a ser os anúncios de internet, as possibilidades se tornam ainda mais envolventes.

Como é sabido, as redes sociais são um mar de possibilidades, leads e oportunidades comerciais. Tal como os blogs, e os motores de busca.

O bom copywriter precisa estar antenado com esse universo, compreendê-lo e captar muito bem a persona de cada marca e a de cada público diferente.

Uma loja de móveis de plástico para área externa pode mudar totalmente sua realidade ao aplicar o copywriting ao seu negócio, persuadindo as pessoas por meio de postagens, vídeos, textos e até imagens.

Com isso vemos como o copywriter é indispensável para a rotina comercial de um negócio que se pretenda ao mesmo tempo atual e sustentável no longo prazo.

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Eduardo Larbac é especialista em Marketing Digital. Sua meta é ajudar pessoas a realizar o sonho de criar um Negócio Online a partir do zero.

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