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O futuro do Inbound Marketing

Eduardo Larbac - 7 de maio de 2021

O futuro do Inbound Marketing O futuro do Inbound Marketing
Há quem diga que a cada dia surgem novas estratégias de marketing, de tal modo que chega a ser difícil acompanhar as novidades. Porém, se tem uma frente que não é apenas “mais uma”, e que também não é tão “nova”, é a de Inbound Marketing.

Quer dizer, em sentido estrito o inbound depende totalmente do marketing digital e portanto começou há pouco tempo. Contudo, a base conceitual e estratégica dele está em nada menos que o marketing de conteúdo, este sim bastante antigo.

Hoje se uma empresa de compressor parafuso para ar comprimido quer captar leads e novas oportunidades, dificilmente ela vai fazer telemarketing e sair ligando para as pessoas para descobrir quem pode ter interesse nesse tipo de solução, concorda?

O que se faz é criar conteúdos que sirvam como iscas para trazer, de maneira muito mais assertiva, o contato de pessoas que tenham interesse naquilo e que possam ser consideradas clientes em potencial.

Faz todo sentido que seja assim, pois isso reduz os custos com marketing e publicidade no geral, além de que aumenta consideravelmente a assertividade e a eficiência no tocante às taxas de conversão e de retorno.

Pois é justamente nessas iscas que está o que se convencionou chamar de marketing de atração, que é um outro nome para o inbound. Na prática inbound significa “entrada”, ou seja, “marketing de entrada”, mas ele tem vários sinônimos.

Também é comum ouvir falar no inbound marketing como o “marketing novo”, o que volta a mostrar sua familiaridade com o marketing de conteúdo. O mais bacana é que, nesse sentido, essas estratégias vencem até mesmo outras que já são digitais.

O maior exemplo é o do outbound, que seria um “marketing de saída”. Neste caso, alguém da área de empresas de usinagem em SP, por exemplo, pode patrocinar um anúncio nos motores de busca para que as pessoas da sua região o encontrem por essa palavra-chave.

Certamente esse tipo de estratégia é eficiente e traz seus resultados, por isso não se trata de comparar o outbound com o inbound, ou de colocar um em detrimento do outro. Porém, é indiscutível que a familiaridade com o marketing de conteúdo aponta para o futuro.

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo os conceitos mais importantes da área, bem como dicas práticas que façam você entender melhor qual é o futuro do marketing de conteúdo e do inbound, para conseguir se orientar.

O mais bacana é que essas estratégias já evoluíram tanto que podem ajudar qualquer segmento, seja a venda ou reparo de setores industriais como o de esteira de movimentação de materiais, seja uma loja de roupas e calçados.

Então, se você quer entender melhor como isso é possível e ficar alinhado com o futuro da grande estratégia do “marketing novo”, basta seguir adiante na leitura.

Inbound marketing: o que é isso?

Como vimos acima, o inbound se trata de algo novo na medida em que está relacionado ao marketing digital. Inclusive, o funil de vendas (do qual falaremos mais adiante) está intimamente ligado às etapas dele.

Por outro lado, vimos que também se trata de algo que tem uma base no content marketing, que é o marketing de conteúdo. É fundamental falar mais sobre ele, pois se tem algo que faz o inbound fracassar, às vezes, é a falta dessa base.

É aqui que a estratégia ganha uma sinergia incrível com as novas gerações, que são os compradores que estão na internet, conectados o dia inteiro em redes sociais, motores de busca e plataformas como um todo.

Mesmo quando falamos em uma empresa de banho de níquel, é preciso compreender que por trás dos decisores e compradores de um negócio desses há pessoas reais, que também têm seus hábitos de leitura e consumo de conteúdos.

Por isso é que o content marketing se tornou tão universal e importante para as marcas que queiram conquistar seus clientes com base na relação de médio e longo prazo. Isso é o que se convencionou chamar de “prospecção passiva”.

Na contramão vai o outbound, que é a prospecção ativa, que prefere trabalhar anúncios, propagandas e patrocínios geralmente baseados em promoções de curto prazo.

Portanto, a essência do inbound marketing é a prospecção passiva, com base na relação prolongada que faz o cliente ir criando intimidade com a marca. Para entender melhor o futuro dessa estratégia, vamos falar sobre essa noção de “jornada da compra”.

A relação com o funil de vendas

Se a base do inbound marketing sempre foi e sempre será a relação com o cliente mediante a criação de conteúdos originais e relevantes, então a “jornada” que o leitor vai percorrer é algo fundamental, que precisa ser muito bem pensado.

Aí é que surge a noção de lead, que é justamente o contato que vai percorrer as etapas do funil de vendas como modo de realizar maximamente o sentido comercial do inbound.

Imagine uma fábrica que produz papel filtro industrial, ela pode ter um portfólio com soluções que alguns clientes em potencial ainda nem sabem que existem, para filtragem de determinados equipamentos que vivem dando problema com limpeza.

O funil de vendas é algo que vai girar em torno dessas jornadas e das etapas ou estágios que o lead vai percorrer desde o momento mais embrionário, em que ele ignora a existência do produto/serviço, até a fidelização àquela marca.

Tradicionalmente, podemos dividir esse processo assim:
  • Atração de leads;
  • Conscientização;
  • Avaliação de proposta;
  • Negociações e fechamento;
  • Fidelização do cliente.
Portanto, quanto mais ferramentas forem integradas no sentido de acelerar o funil de vendas e melhorar as maneiras de o conteúdo certo chegar na pessoa certa, na hora certa, melhor será a estratégia de inbound marketing como um todo.

Se a venda de um compressor industrial é algo mais consultivo, que exige um follow-up mais prolongado, o funil pode ajudar no sentido de criar as etapas necessárias para melhor aproveitamento do lead.

Assim, a marca pode criar um blog como estágio inicial do inbound, depois aprofundar os conteúdos públicos por meio de e-books, infográficos, áudios e até vídeos.

Ao mesmo tempo, há estratégias transversais como e-mail marketing e disparo de newsletters, tudo isso para tornar o inbound mais assertivo e eficiente na criação de oportunidades e na conversão daquelas que já foram criadas.

A automatização e o futuro

Daquilo que dissemos acima já ficou claro que não é possível falar sobre inbound sem falar em tecnologia de automatização. Pouca gente sabe ou leva em conta, mas as duas coisas estão intimamente ligadas e fazem toda diferença.

Um grande exemplo de processo de automatização que pode enriquecer e muito o inbound são os CRMs, sigla para Customer Relationship Management (ou seja, Gestão de Relacionamento com o Cliente).

O futuro do inbound depende, com certeza, de programas assim, que permitam um avanço cada vez mais customizado, já que personalizar os conteúdos é uma tendência inegável.

Assim, um lead que buscou por algo como caixa de gordura inox, passa a ter um retorno que faz muito mais sentido, com começo, meio e fim baseados em um histórico criado pelo CRM.

Isso faz com que o cliente se sinta único desde o começo, aumenta a possibilidade de conversão e de fidelização e, portanto, também reforça a marca.

A importância da otimização (SEO)

Se o inbound tem tudo a ver com o marketing de conteúdo, que serve como base para ele, também precisamos considerar algo que deve ir à sua frente, por assim dizer. Trata-se do SEO, que é o Search Engine Optimization.

Termo para Otimização de Páginas para Motores de Busca, realmente não é possível falar no futuro do inbound sem falar em SEO, que é o que garante um bom ranqueamento para os conteúdos que uma página gera.

De fato, o que faz alguém ser reconhecido na internet não é, infelizmente, apenas a qualidade de determinado conteúdo, mas também o tráfego e o alcance daquele material.

Assim, se a página trata sobre chapa expandida, é preciso que essa palavra-chave apareça nos lugares certos da página. Outro fator que reforça o SEO são os links que a página recebe, então fazer parcerias com base nisso também pode ajudar e muito.

Por fim, há tendências que já começam a despontar como importantes hoje e certamente apontam para o futuro, como a tecnologia mobile.

Portanto, uma página de conteúdo que for gerado levando em conta a responsividade do site certamente vai conseguir mais destaque e com isso um melhor ranqueamento.

Considerações finais

Tudo o que dissemos acima deixou bastante claro que o inbound marketing é muito mais amplo e abrangente do que parece em um primeiro momento.

Além disso, o seu futuro está interligado a vários outros tipos de tecnologia, que vão desde automatização do funil de vendas até implementação de SEO e parâmetros dos grandes motores de busca, que já são a maior vitrine da internet.

Então, se você quer ficar por dentro dessas novidades e fortalecer sua marca na internet por meio do inbound marketing, basta seguir as dicas que trouxemos aqui.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Eduardo Larbac é especialista em Marketing Digital. Sua meta é ajudar pessoas a realizar o sonho de criar um Negócio Online a partir do zero.

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