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O que são gatilhos mentais e como utilizá-los?

Eduardo Larbac - 5 de agosto de 2019

O que são gatilhos mentais e como utilizá-los? O que são gatilhos mentais e como utilizá-los?
Mesmo antes do advento da internet, o marketing já representava um oceano de teorias, conceitos, táticas e estratégias. Todas elas voltadas, naturalmente, para chamar a atenção das pessoas, convertê-las em clientes e engajá-las. A ponto de elas não apenas continuarem comprando de determinada marca, ou contratando tal e qual serviço, mas indicando para os seus conhecidos e influenciando todo um círculo de pessoas.

Tais estratégias iam desde campanhas publicitárias televisivas até o design e o texto de um simples banner para salão. Não é preciso descrever a importância do marketing digital e a revolução que a internet trouxe à esse segmento e essas estratégias.

O que é interessante é que se algumas modalidades antigas, hoje conhecidas como off-lines (televisão, rádio, mídia impressa, etc.), estão perdendo espaço, outras estão apenas se adaptando e seguem com força total, fazendo tanto sentido quanto antes.

É o caso dos famosos “gatilhos mentais”, conceito que se aproxima bastante do que sempre foi conhecido como emotional branding (alguns traduzem como “marketing emocional”), área que estuda a relação entre as marcas corporativas e as emoções e instintos humanos.

Um gatilho é algo que dispara um campo afetivo do cérebro, transportando a pessoa de volta a um evento marcante do passado, ou gerando a imaginação fortíssima de um desejo que ela quer vir a concretizar. O interessante é compreender como essa relação de causa e efeito é universal.

Alguns gatilhos variam com o tempo, é verdade. Por exemplo, hoje a recepção que se tem à ideia de uma creche para animais de estimação não é a mesma que se teria anos atrás. Mas essas são exceções que apenas confirmam a regra, conforme veremos adiante.

O que é emotional branding?

O marketing emocional é a prova viva de que o ser humano não foi desenhado para agir apenas pela lógica e pela razão. Há um jargão publicitário que diz que o esforço torna uma marca boa, ou mesmo excelente, mas o que a torna grandiosa é a sensação que ela gera, a sedução capaz de exercer sobre todo o seu público-alvo e até em pessoas que estão para além dele.

É claro que vender uma impressora ou um celular não é o mesmo que ofertar uma aula de alongamento, ou uma festa especial. Qualquer pessoa percebe isso. Porém, há muito mais sutilezas nessas diferenças do que a maioria geralmente imagina.

O marketing emocional se destina a humanizar uma marca ou personalizar uma empresa, de tal modo que os clientes formem uma conexão mais profunda com aquele produto/serviço.

No caso da festa especial, é claro que uma festa de bodas de ouro é eminentemente emocional e não tem como não mexer com os sentimentos dos clientes que pagarão pelo evento. Mas o marketing emocional está aí para fazer as pessoas terem apego semelhante por alimentos, bebidas, perfumes, roupas, relógios, veículos e uma infinidade de produtos.

De fato, o que o marketing descobre com isso, é que no fundo ele não está reinventando a roda. Os consumidores querem e sempre quiseram sentir-se emocionalmente conectados aos produtos e serviços que escolhem, simplesmente porque aquilo que eles consomem faz parte do seu dia a dia e, por isso mesmo, pode e deve tornar-se uma como que extensão de sua própria personalidade, do seu estilo de ser e de sua identidade.

Ao descobrir isso, já não faz diferença se você vai alugar uma tenda cristal de 10×10 metros para a comemoração de debutante da sua filha, ou se vai vender gravatas. O marketing que lida com emoções, instintos e gatilhos mentais é capaz de tornar qualquer experiência irrepetível!

As estruturas do marketing emocional

A maioria dos seres humanos compartilha os mesmos marcos na vida, os quais, uma vez convertidos em histórias, certamente impactarão a maioria das pessoas.

Há alguns marcos universais que trazem à tona alguns sentimentos nos seres humanos, como: momentos da infância, o dia de formatura, o seu casamento, o nascimento de um filho, etc.

Os momentos de realização, os momentos de conquista, o primeiro isso, o primeiro aquilo. A marca que souber canalizar tais arquétipos estará garantindo um engajamento e um emotional branding de primeiríssima ordem.

Agora, imagine uma abordagem que vá além do aspecto emocional do ser humano, deitando raízes em seus instintos, em uma esfera quase que pré-comunicativa, reverberando na mente da pessoa em uma região que ela mesma não consegue verbalizar.

Eis aí o papel dos gatilhos mentais!

A teoria e a ética dos gatilhos mentais

Para além das estruturas universais citadas acima, é impossível negar que grande parte do que fazemos diariamente ocorre de modo automático. Vestir-se ou calçar os sapatos, caminhar ou dirigir, comer ou beber. Há uma série de coisas que fazemos “sem pensar”, pois ninguém raciocina para caminhar, por exemplo, apenas realiza essas funções.

O que precisa ficar claro aqui é o seguinte: o mesmo vale para alguns dos seus processos de decisão de compra! Sim, há sinais que nosso subconsciente memorizou que nos fazem escolher um produto sobre o outro, por razão que nem de longe são lógicas, e nem mesmo emocionais, mas subconscientes mesmo.

Assim, para compreender, atrair e influenciar os seus clientes em potencial, você precisa entender esses fatores psicológicos e, a partir deles, lançar mão de gatilhos psicológicos que podem tornar-se o coração de uma estratégia de marketing bem-sucedida.

Obviamente, não se trata de manipular pessoas para convencê-las do que quer que seja. Mas a verdade é que o marketing que utiliza de tais estratégias com sabedoria, de modo criativo, inovador e ético, traz resultados melhores e mais duradouros.

Quais os principais gatilhos de todos os tempos?

De fato, no final das contas, tudo o que você precisa é dar ao seu público o que ele quer, porém, da maneira correta. A internet está cheia de listas intermináveis sobre gatilhos mentais e estratégias similares. Mas não é preciso reinventar a roda.

As estratégias realmente certeiras não são tantas assim, embora possam variar infinitamente e, sem sombra de dúvida, atender qualquer segmento. Eis os principais gatilhos:

  1. O gatilho do “porquê”;
  2. O gatilho da autoridade;
  3. O gatilho da escassez;
  4. O gatilho da dor vs. prazer.

Nisso consiste a essência de 99% das decisões das pessoas, ao menos no que concerne às relações de compra e venda. Abaixo ficará mais claro como é possível atrair visitas, captar leads e converter clientes através do conhecimento e do domínio desse tipo de artifício.

Exemplos infalíveis: comece a aplicar!

Obviamente, o gatilho mental pode ser utilizado em uma venda presencial ou reunião qualquer, em um vídeo-comercial ou propaganda de rádio, em uma landing page ou website comum. Também é evidente que é possível utilizar mais de um ao mesmo tempo.

O importante é que todos os quatro sejam compreendidos em toda sua extensão. Também é daí que virá a compreensão de outros, que derivam desses, conhecidos como gatilho da reciprocidade, da novidade, da curiosidade, do mostrar que você se importa, da prova social, da urgência, da antecipação, etc.

1) Embora estejamos lidando com as emoções e instintos humanos, o primeiro de todos os gatilhos é o do “porquê”. É isso mesmo! Todos nós estamos sempre buscando razões para justificar por que estamos fazendo as coisas do jeito que estamos fazendo. O modo de converter isso em estratégia é você mesmo informar o motivo e as vantagens que a pessoa terá ao tomar aquela decisão.

Então, se você trabalha com engenharia ou decoração, não fale sobre detalhes técnicos do seu serviço de envidraçamento de varanda, diga o seguinte: “Você está cansado de não ter um espaço para relaxar nem mesmo em sua casa? Tornamos sua sacada um ambiente prazeroso e seguro para momentos de lazer”.

2) O gatilho da autoridade exige um pouco mais de tempo e investimento. É aquela velha história: qual vinícola vende mais: aquela que tem bons vinhos, ou aquele que além de bons vinhos oferece cursos de sommelier? Obviamente, a segunda. Então, profissionalize-se ou faça parcerias com autoridades da sua área.

Depois disso, a chamada será bem simples (seguindo o exemplo da construção): “Escolha quem entende do assunto: venha fazer seu armário de aço cozinha com nossos especialistas!”.

3) O gatilho da escassez é mais comercial e lembra bastante o da urgência, que não passa de uma variação dele. É provavelmente o mais antigo do mundo, e certamente já ocorria em negociações no Egito e na Roma antiga. O exemplo clássico é o do ouro: ele é um dos metais mais valiosos do mundo devido à sua escassez.

Tal gatilho continua funcionando. Dizer que sua casa de construção está liquidando as últimas caixas de um bom forro de pvc liso certamente fará o estoque baixar como que por mágica. O importante, obviamente, é que a informação seja verdadeira.

4) O último dos gatilhos supracitados é básico e dispensa maiores explicações: o comportamento humano é movido pela necessidade de evitar a dor ou pelo desejo de sentir prazer.

É por isso que frases como “Descubra o modo de economizar 30% da sua conta de luz” ou “Aprenda tal coisa conosco e nunca mais terá dúvidas a respeito” ainda funcionam e sempre funcionarão.

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Eduardo Larbac é especialista em Marketing Digital. Sua meta é ajudar pessoas a realizar o sonho de criar um Negócio Online a partir do zero.

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