Recentemente o marketing digital tem mudado a rotina e a realidade de várias empresas espalhadas pelo mundo. Uma das estratégias mais inovadoras dele é a do remarketing, às vezes chamado ou confundido com o retargeting.
Antes de aprofundar na distinção entre os dois termos, já que ambos são importantes dentro deste assunto, é preciso entender que o remarketing é uma das ações mais inovadoras que uma marca pode fazer.
O que ajuda a deixar isso bem claro é a diferença entre o marketing digital e o offline. De fato, se no offline (com todas as vantagens que ele continua tendo) as métricas já eram um desafio bem maior que no online, algo como o remarketing é mesmo impossível.
Por exemplo, a pessoa impactada por um programa de rádio ou televisão, ou mesmo aquela que tenha levado para casa um material publicitário impresso, não pode ser “rastreada” pela empresa que investiu nesse tipo de mídia.
O remarketing trata justamente disto. Nele a realidade da esfera digital permite que um cliente, ou mesmo um simples usuário interessado que já tenha interagido com algum dos seus produtos, volte a ser impactado por suas ações publicitárias.
Daí o termo “remarketing”, isto é, “fazer marketing novamente”; no caso, para a mesma pessoa. Nem é preciso dizer o quanto uma ação dessas se torna mais assertiva do que simplesmente tentar conquistar novos clientes, não é mesmo?
É a famosa diferença, tantas vezes explorada em contextos comerciais, entre mirar no alvo ou atirar para todos os lados. A ação mais conhecida nessa área é aquela que rastreia a pessoa que chegou a colocar o produto no carrinho e não finalizou a compra.
Contudo, existem outras ações possíveis, bem como conceitos por trás do remarketing que podem ajudá-lo a ser mais assertivo, a depender do tipo de venda e de solução que cada empresa ofereça, o que pode mudar radicalmente a estratégia.
Por isso mesmo costuma ocorrer de algumas marcas não terem sucesso e acabarem culpando o método, quando na verdade é preciso saber aplicá-lo no caso a caso, e não apenas sair “redisparando e-mails”.
Então, se você quer compreender melhor como essa modalidade pode mudar a realidade comercial da sua empresa, siga adiante na leitura.
Remarketing e retargeting: diferenças
A diferença entre essas duas modalidades de estratégia digital é importante pois é justamente na confusão entre ambas que reside o grande problema: a dificuldade de fazer com que uma ou outra funcionem de modo assertivo. Você já percebeu que, às vezes, enquanto navega em vários sites durante o dia, desde páginas institucionais até blogs e redes sociais, você acaba vendo diversas vezes o mesmo anúncio, como de polimento de concreto ou de qualquer outra solução? Pois é, você caiu no retargeting de uma empresa. Essa estratégia consiste justamente em utilizar a ferramenta de Advertising (Ads) dos buscadores ou das mídias sociais para “ir atrás” de quem já demonstrou interesse num produto ou serviço. Quem não está acostumado com programação pode ficar surpreso e até achar que é uma espécie de “mágica”, como se o computador tivesse “lido a mente da pessoa”. No fundo, trata-se apenas dos cookies, que registram seu histórico de navegação. Já o remarketing, como ficou sugerido na introdução, difere um pouco disso. No caso dele a nova interação ocorrerá por e-mail, o que implica dizer que a empresa já tinha os dados de contato do usuário, ou que ele já era um lead no seu banco de dados. Aí sim, se algum dia você entrou em um site de vendas da sua predileção, e chegou a colocar um produto como rolo de papelão no carrinho, mas não finalizou a compra, depois você será lembrado disso pelo e-mail marketing da empresa. O mais interessante é que isso ocorra de modo criativo, ou seja, não apenas avisando que a compra não foi até a última etapa, mas por meio de algo como “Promoção relâmpago no produto X”, ou ainda “Baixe aqui um e-book sobre…”. Seja como for, o fato é que o objetivo ou finalidade de ambas as estratégias é exatamente o mesmo, porém o meio que se utiliza é bastante diferente. Daí que não seja possível a pessoa pensar em uma coisa enquanto tenta fazer outra.Por dentro do famoso Funil de Vendas
Uma explicação fundamental para compreender a importância do remarketing numa campanha bem-feita é a do funcionamento do funil de vendas, que é justamente onde entram as explicações e estratégias em relação a um “lead”. Atualmente muitas empresas utilizam do próprio marketing digital para captar leads. Por exemplo, se você entra num blog de dicas sobre sistema emissor de NFe e deixa seus dados para receber newsletters, você acabou de se tornar um lead. Hoje é consenso que uma das maiores riquezas de uma empresa está no seu banco de dados. Existem até programas cada vez mais avançados, como os CRMs (de Gestão de Relacionamento com o Cliente), que administram esses contatos. O grande desafio é o de fazer a pessoa avançar pelas etapas tradicionais do funil de vendas, que são as seguintes:- A atração de leads;
- A conversão dos visitantes;
- O relacionamento continuado;
- A venda propriamente dita;
- O pós-venda e a fidelização.